Havemos de voltar!
Havemos de voltar!
Na década de 70, Agostinho Neto, o Presidente de Angola, um país Africano na altura em guerra e ruínas escreveu um poema chamado “Havemos de Voltar” recordando com nostalgia tudo aquilo que se tinha vivido no passado e marcando como rumo da nação voltar a alcançar a grandiosidade do passado.
Faro vive um sentimento similar em relação à concentração motard que acolhe desde 1982. A pandemia que marca a actualidade impede que se viva a concentração em todo o seu esplendor como antigamente. Por isso, pela segunda, e muito certamente a última vez, Faro reduziu a concentração a um concentrado requintado que aglomera arte, história, mecânica e uma paixão que une milhares de pessoas às duas rodas.
Este evento faz manter latente o sentimento de liberdade ao qual todos queremos voltar!
Aos churrascos debaixo dos pinheiros do Pontal.
A dar mergulhos na Praia de Faro ao som dos motores e escapes.
Aos concertos pela noite adentro.
Às motas que carregam o suor de quem as personalizou com amor e dedicação.
Ao espírito de união que o Moto Clube de Faro cultiva e transparece ao longo dos 4 dias de festa.
Havemos de voltar!