Para muitos efeitos, até 1910 o Algarve era um reino. Tanto que aos reis que vieram a partir de D. Sancho I se dava o titulo de Rei de Portugal e dos Algarves para demarcar essa diferença nos territórios.

Essa diferença existia por causa de uma barreira geográfica chamada Serra do Caldeirão, uma cadeia de montanhas de baixa altitude (o ponto mais alto está a 589m acima do nível do mar) mas extensa. Tão extensa que constitui uma barreira física à passagem dos ventos frios do norte e às depressões de noroeste, contribuindo para a existência de um clima mediterrânico no litoral Algarvio, com fracas precipitações anuais e temperaturas suaves no Inverno.

Devido a esta serra o Algarve viveu como um Reino diferente e isolado do resto do país. A viagem  até ao Algarve era longa e penosa.

Na verdade, historicamente o Algarve sempre teve ligações marítimas. Ao longo dos séculos, o Algarve foi uma região fortemente influenciada pelos povos e culturas do Mediterrâneo e durante esses períodos foi uma região próspera.

Estando o Reino dos Algarves anexado a Portugal mas ao mesmo tempo desligado deste devido à barreira geográfica entrou-se num período de atraso científico-tecnológico. Tornou-se numa região tranquila sem grande desenvolvimento.

A linha de ferro chegou em 1889, o que marcou o início da mudança sócio-económica. O Algarve viu nascer uma indústria de conservas que se desenvolveu na primeira metade do século XX devido à enorme procura de alimentos enlatados provocada pelas duas grandes guerras mundiais. O desenvolvimento industrial continuou com base na transformação de cortiça.

No dia 11 de julho de 1965 o Algarve ganhou uma nova porta de entrada, o Aeroporto Internacional de Faro. A partir deste dia o Algarve rasgou horizontes e abriu-se em definitivo ao turismo internacional. Só então a região foi ganhando popularidade enquanto destino de férias dos portugueses. E assim se deram os primeiros passos para que o Algarve se tornasse naquilo que é hoje – a maior região de turismo do país, com um contributo relevante para a economia.

Faro passou a ser, então, a porta de entrada do Algarve e, em muitos casos, de Portugal. É tão cómodo chegar ao aeroporto de Faro, que fica apenas a umas meras 2 a 3 horas de voo da maioria dos pontos da Europa. E a partir de Faro é só pegar numa mota fornecida pela Soulful Bikes e começar a explorar a região e o país.

É cada vez maior o número de turistas que chega a Portugal via Faro. Muitos ficam pela cidade uns dias para conhecer o centro histórico e as ilhas barreira. De Faro iniciam o tour pela região e pelo país até regressar de novo a Faro para tomar os seus voos de Partida.

O Aeroporto de Faro é também uma grande vantagem para quem quer apenas dar uma escapada de uns dias no Outono, no Inverno ou na Primavera. Nesses períodos o movimento do aeroporto é baixo. Depois de 2 horas de voo, em 30 minutos estamos em cima da mota e outros 30 minutos depois já estamos nas montanhas da Serra do Caldeirão a desfrutar das curvas, do cheiro dos pinheiros e eucaliptos e da gastronomia espectacular! Em mais lugar nenhum da Europa isto é possível.

Todos os dias há voos directos dos pontos mais importantes da Europa para Faro. E todos os dias a Soulful Bikes pode entregar motas com carisma a clientes que chegam ao Aeroporto de Faro!